Sem Papas Na Língua

quinta-feira, 18 de junho de 2015

As prisões sociais


Cada um tem a sua prisão, a sua sela e suas auto regalias. Há uma prisão máxima em torno de todo um conjunto de selas. Uns são presos a suas próprias neuras, outros a esteriótipos, a bens, presos as mentiras que cria ou as que outrem cria. Há aqueles que são presos ao "não", ao "sim", ao talvez e ao "e se".

Presos ao "será", presos ao "é muito longe". Presos ao "eu não sei". Tem prisioneiros de si mesmo, que a todo instante julga e culpa a si mesmo, seja ela pelas coisas que não fez ou disse. Há os que querem ter o poder de outras selas... ditando o que é "certo" e "errado", quem é "bom" e "ruim".

Há os que são presos a um outro alguém por querer ou por carência. Existe os que são prisioneiros dos aparelhos eletrônicos, das redes sociais, da aceitação, do reconhecimento. Estão ali aprisionados à amizades frágeis, a pessoas fantasmas e fantásticas. 

Há os aprisionados a coisas passageiras...

Cada um com sua sela, uns tentam se libertar, uns ignoram as selas, outros procuram mudar esse sistema. Outros fizeram da sela sua tatuagem, sua moradia.

Engraçado é que esses prisioneiros se acostumam com as selas. Acham ela bonita, a decoram, comemoram aniversários. Os prisioneiros desejam se manter dentro das selas... é mais seguro, confortável, não oferece risco aparentemente. Só que por trás de todo um carcére existe as chagas, uns até que acabam se acostumando com o mal cheiro que elas exalam e dizem: O que é que tem? Todo mundo tem?

Uhumm.. Ser igual a todo mundo... ser diferente. Hora de um lado, hora do outro, o que couber melhor, usa-se. Lhes parece complicado arriscar olhar o além, por um pé adiante do outro, TENTAR. Por quê não tentar??? Você tem medo de quê? Se você não tentar, nunca vai saber.

Você quer ser prisioneiro da vida ou do que é mais comodo? O que é comodo a você? O que dá nó na sua garganta? Por quê não aceitar e tentar ser e ter o que se tem, o que se é. Liberte-se do que te aprisiona!!! Dê um grita de liberdade. Assine a própria carta de alforria, o direito é seu, sabia? Você só não sabe como usar.

A porta está aberta. Aproveite. Tente. Mude.




Por Daniella Lins

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