Sem Papas Na Língua

sábado, 24 de fevereiro de 2018

Quando você começa a reconhecer a quantidade de qualidades que tem, coisas incríveis começam a acontecer



Eu sempre tive a estima baixa (ainda luto contra), sempre acho que quando as pessoas me elogiavam, era pra me agradar. A visão que eu tinha sobre mim mesma era retorcida. Parecia que tinham duas pessoas dentro de mim mesma: uma que enxergava a pessoa maravilhosa que eu era e outra que me condenava quando eu errava.

O tempo foi passando, experiências foram me ocorrendo e minhas concepções foram mudando... Enquanto pensava que os elogios não me pertenciam, permitia que algum me tratassem como eu não merecia. Mas eu nem percebia que isso acontecia, achava que o problema era eu mesma.

Mas quando deixei minha luz interior ascender mais forte que já era. Comecei a dizer mais NÃO, já que tudo eu aceitava. Comecei a criticar as coisas antes de tomar decisões. Passei a ver que os erros também faziam parte do meu desenvolvimento. Reconheci que sou feita de qualidades e imperfeições. E que isso me torna única.

Não perdi minha essência, só passei a valorizar a mim mesma, reconhecer tantos adjetivos em mim e me achei muito MARAVILHOSA pra algumas situações em que me encontrava. Dei uma guinada! Me reinventei, deixei de aceitar menos, porque eu era mais. Mas não no sentido de me sentir melhor que os outros, mas no sentido de saber o que mereço.

Amar-se é um processo pra muita gente. Depois que eu me aventurei a cuidar de mim, a me amar, muita coisa mudou e pra melhor. Eu senti uma liberdade de não me importar com o que os outros pensam ou esperam que eu faça ou seja. Estou me conhecendo mais, apaixonada pela pessoa que a vida foi esculpindo.

Comecei a perceber o que quero e o que não quero, estou percebendo o que mudei e o que pretendo mudar. O que aceito e não aceito para minha vida. Estou mudando focos, perspectivas, ficando mais forte. Me divertindo e me deliciando com minha própria companhia. Já se aventurou em si mesma?


- Por Daniella Lins

Nem tudo será escolha sua, mas quando for, que te faça feliz



A vida é feita de escolhas, mas nem sempre dependerá apenas das nossas, para que o resultado aconteça. Nem sempre escolheremos o que de fato queremos. Há toda uma questão de momento, de sorte, de vontade divina, do outro, estarem a favor. Toda ação é uma escolha, e toda escolha gera um resultado. Você pode escolher olhar a vida como ela é ou optar por vislumbrar outras saídas.

Escolher significa renunciar a algo, a favor de outra. Não se pode ter tudo, ou pelo menos ao mesmo tempo. Escolher requer tempo ou em questão de segundos a vida exige uma atitude imediata, em que o fator tempo pode por tudo em risco.

Tem gente que acha que as escolhas devem ser padronizadas. Que todo mundo até os trinta anos de idade tem que escolher morar sozinho, terminar uma faculdade, casar... Não existe forma de bolo não! Essas pessoas que pensam que tem que ser assim se esquecem, que nessa vida não há tabela a ser seguida. Cada um enfrenta seus desafios na medida ou fora dela. Muita coisa a vida nos entrega sem dar direito de escolha. 

O interessante é isso mesmo! É que grande parte das coisas a vida (Deus) escolheu tudo direitinho pra nós, mas também nos deu a oportunidade de escolher. Escolher mudar, prosseguir, estagnar, ser feliz, ser triste, enfrentar, rir ou chorar...

Escolher nem sempre é fácil, gera conflito interno e externo. Muita gente escolhe por impulso, por influência, por dizer que não teve outra opção ou por coração. O interessante é que na maioria das vezes ela está nas nossas mãos e temos medo de mostrar nossa posição, seja lá por quais motivos.

Mas se, você, precisar escolher, que escolha o que te fizer feliz. Esse tipo de escolha tem mais probabilidade de dar certo que errado. Se achou que errou, escolha de novo e de novo.


- Por Daniella Lins
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